"Mas um facho do sol de Maio, esgueirando-se pelas
nuvens cinzentas, veio fender o cristal do caixão onde eu
jazia. Saído da bruma, avançou ao meu encontro o príncipe
de sempre, guiando pela arreata uma égua branca, de crinas
que varriam as violetas do chão. Beijou-me os lábios,
correu-me o sangue nas veias, e respirei na vida que ao
meu corpo voltava."
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