"Durante toda a noite tocou a sua flauta limb. E
aquela música foi-se estendendo noite adentro, como
luz suave, a entrar nas casas de todos os habitantes de Obliscor. Era uma
melodia um tanto hipnotizante, um tanto enigmática que parecia vir de tempos
muito antigos, de um país muito distante, onde, talvez a morte nunca tivesse chegado
e permanecido. Era impossível fechar os ouvidos e todo o sentir àquelas ondas
sonoras tão leves e vítreas."
Excerto de um texto de Marta Duque Vaz, publicado na edição de Dezembro 2019 da revista Egoísta
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