(…)
Está a ver aquela bicicleta à chuva? É o que me resta dela.
Andava nela de manhã antes do almoço e depois à tardinha quando o sol começa a pregar partidas e a luz parece rarefeita, um acaso de cores. Dizia que ia ver o que se passava no mundo. E o mundo tinha três quarteirões, uma praça, um coreto com ferrugem ainda assim a dar graça às casas que o espreitavam e ouviam a banda nos dias de festa.
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Patrícia Reis
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