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Tuesday, November 12, 2024

[ Email enviado ao Director do Jornal Público a 14 de Setembro de 2023 ]


POST SOUNDTRACK

https://www.youtube.com/watch?v=YF1eYbfbH5k&t=1694s


O Congresso dos Estados Unidos da América tem na sua agenda para o próximo dia 13 de Novembro (amanhã), às 11h30 (hora local), mais uma audição enquadrada no âmbito dos fenómenos anómalos não-identificados (Unidentified Anomalous Phenomenon – UAP), mais comummente conhecidos por fenómenos UFO (OVNI). 

Esta audição debruçar-se-á entre outras questões, sobre mais um programa para estudo destes fenómenos, mantido secreto (aparentemente ocultado aos órgãos decisores e legislativos definidos enquanto tal pela constituição norte-americana), e denominado “Imaculate Constelation”. Este alegado programa foi recentemente trazido à luz por um jornalista americano, de seu nome Michael Shellenberger, co-depoente na audição de amanhã dia 13 Novembro, na sequência de informação obtida a partir de uma fonte interna ao programa, cuja identificação não foi revelada, obviamente para protecção da mesma.

A realização da audição encontrou-se revestida de alguma incerteza mas a inabalável congressista Rep. Nancy Mace, da Carolina do Sul, tudo fez para a garantir. Nas suas palavras, haveria audição “… COME HELL OR HIGH WATER…”.

O desconhecimento absoluto da origem destes objectos que pelo mundo fora vão sendo avistados, bem como o potencial transformador das tecnologias por si exibidas, facilmente aguçam a curiosidade de muitas mentes.

Este post é um convite a esses, que como eu, enquanto cidadãos interessados, solicitem aos nossos meios informativos generalistas, a produção de mais conteúdo sério sobre este tema, na perspectiva da desmistificação do mesmo, e da procura de respostas com relevância para a solução de alguns dos problemas mais importantes que a humanidade atravessa, como por exemplo, a questão do uso continuado de combustíveis fósseis e respectiva influência no agravamento da crise climática global.

No enquadramento actual, e em função da diversidade de testemunhos documentados e validados por fontes credíveis e governamentais, já não é possível abordar o tema UAP (OVNI) na perspectiva da ridicularização. 

Risível será ignorá-lo… ridículo será mantê-lo no universo dos temas proibidos e silenciados.

No dia 14 de Setembro de 2023 enviei um email à direcção do jornal que assino há vários anos (jornal Público), solicitando de forma fundamentada e com base factual, o aumento da produção de notícias sobre este tema.

Publicarei hoje o conteúdo desse email no meu blog.

Convido todos os interessados a fazerem o mesmo, relativamente aos meios de informação credível da sua preferência.


Email por mim enviado ao Director do Jornal Público em 14 de Setembro de 2023.

"
Caro Director do Jornal Público, jornalista David Pontes

O meu nome é Rodrigo Prazeres Saias.
Sou assinante do Público há já alguns anos.
Habituei-me a, de tempos a tempos, receber emails da direcção do Público, escritos na primeira pessoa, e dirigidos aos seus leitores/assinantes.
Certamente de forma intencional, essa prática da direcção do "meu" jornal ( o jornal que escolhi para assinar ), reduziu a distância entre nós… entre nós leitores, e, o jornal que lemos e as pessoas que o fazem.
É então à luz dessa proximidade que lhe dirijo este email.
Está escrito na perspectiva de leitor ávido de mais informação e debate, relativamente a um dos temas que me parece (considerando toda a sua abrangência), potencialmente candidato ao patamar dos mais relevantes para a história da humanidade.

Imaginando que o seu tempo seja curto, e o encadeamento de emails a solicitar uma breve audiência da sua atenção seja longo, irei o mais directamente possível ao que me traz à porta da sua disponibilidade…
Hoje no  "Jornal da Noite" da SIC, o tema sobre o qual lhe escrevo, foi abordado com a perspectiva de seriedade que me parece adequada ao tratamento do mesmo. Foram exibidos excertos de várias alinhamentos do programa "60 minutos" (da americana CBS News), programa esse que tem vindo, em vários momentos, a produzir conteúdos sérios em torno desta temática.
Trata-se dos agora chamados FANI (sigla PT), UAP (sigla ENG)… Fenómenos Anómalos não Identificados, ou Unidentified Anomalous Phenomenon.
O tema, como certamente o David saberá, foi capa do New York Times, através de um artigo intitulado "Glowing Auras and ‘Black Money’: The Pentagon’s Mysterious U.F.O. Program", em 16 Dez de 2017.
Este tema foi também abordado em notícias do jornal Washington Post, a 18 de Dez de 2017 com o título "Former Navy pilot describes UFO encounter studied by secret Pentagon program".
Inicio a escrita deste email que agora lhe dirijo, alguns dias após as notícias do abate de 3 UAP (na perspectiva de alinhamento com a esmagadora maioria das referências a este tema opto pela utilização da sigla em língua inglesa UAP), que se seguiram ao abate do balão chinês de observação (meteorológica / de espionagem consoante a origem da referência em causa).
As referidas notícias de Dezembro de 2017, naqueles dois importantes jornais norte-americanos, surgiram na sequência da revelação por parte de um ex-funcionário governamental, de seu nome Luis Elizondo, operacional do programa governamental secreto norte-americano, AATIP (dedicado ao estudo deste fenómeno), de vídeos obtidos pelas câmaras de bordo (sistema FLIR) de caças F-18 e F-22, registando imagens do desempenho aeronaútico de dois objectos voadores não identificados, ao largo da costa da Califórnia, em 2004.

CASO CONHEÇA O EPISÓDIO, PEÇO O FAVOR DE SALTAR PARA O MARCADOR nr 2

– MARCADOR nr 1
Breve descrição do episódio na origem dos vídeos conhecidos por "Gimble" e "Go Fast"

Os referidos caças faziam parte da frota do porta aviões USS Nimitz, e encontravam-se a realizar exercícios naquela zona do Pacífico, perto da ilha de Catalina. A dada altura a frota começou a receber, nos radares de vários navios, sinais que indicavam a presença de "alvos" nas proximidades, os quais exibiriam comportamentos dinâmicos anómalos. Alterações instantâneas de altitude e velocidade. Foi ordenada a decolagem de um pequeno nr de aviões para averiguação visual destes sinais. Esses aviões eram tripulados por piloto e co-piloto. Ao obterem contacto visual com o fenómeno, a descrição das tripulações refere a existência de um enorme objecto submerso, embora muito próximo da superfície, de dimensões comparáveis a um Jumbo 747, e um objecto voador que, sobre a superfície, efectuava manobras aéreas imediatamente por cima do objecto submerso. Este segundo objecto encontrava-se claramente no ar, pouco acima da superfície da água.
Segundo as descrições, o tal segundo objecto teria uma forma semelhante a uma drageia "TIC-TAC" (cilíndrica de extremos curvos), um comprimento de aproximadamente 12 metros, e encontrar-se-ia a efectuar deslocações erráticas sobre linhas ortogonais imaginárias, avançando e recuando, para logo imediatamente se deslocar lateralmente para um e outro lados.
Os caças da marinha deslocavam-se a uma altitude muito superior e observavam toda esta actividade a partir de cima.
Num dos aviões encontrava-se a dupla constituída pelo piloto, comandante David Fravor (hoje amplamente conhecido pelas descrições deste episódio narradas na primeira pessoa), e pela co-piloto, Lt. Cmdr. Alex Friedrich. O comandante David Fravor decide então efectuar manobras de redução de altitude para obter uma visualização mais próxima das movimentações observadas e dos seus respectivos protagonistas.
Opta por uma descida em espiral larga, efectuada sobre o foco da acção observada.
Num determinado momento da sua descida, verifica que o objecto em forma de "TIC-TAC" pára as suas deslocações erráticas à superfície da água, naquilo que é descrito pelos observadores como uma reacção à manobra de aproximação do caça de David Fravor. O grande corpo submerso desaparece na profundidade do oceano, e o TIC-TAC inicia uma manobra de subida de altitude, a qual mimetiza em espelho a descida de David Fravor. Esta interacção dura alguns segundos e, subitamente, o objecto em forma de Tic-Tac afasta-se a uma velocidade inimaginável, e, com aceleração instantânea.
Passados estes desenvolvimentos, e terminada a interacção com estes objectos, o comandante David Fravor comunica então à esquadra, que se prepara para se dirigir para o "CAP point" daquela missão.
Em cada uma destas missões existe a definição de um "ponto de encontro" ao qual é suposto acorrerem os diversos aviões intervenientes, após a execução das manobras constituintes do auge do seu plano de vôo. Esse ponto é definido por coordenadas espaciais aquando do planeamento da missão, ainda antes da decolagem. Essas coordenadas identificam então o tal "CAP-point" dessa missão.
Ao comunicar a sua intenção de rumar a esse ponto pré-definido do espaço aéreo, o comandante David Fravor é surpreendentemente informado de que o objecto em forma de TIC-TAC já se encontra naquelas coordenadas, antecipando-se à deslocação dos caças. 
Este acontecimento motivou uma entrevista à dupla Fravor / Friedrich numa edição do programa "60 minutos" em 29 de Agosto de 2021. Link 4 (excerto)

– MARCADOR nr 2
autenticidade dos vídeos "Gimble" e "Go Fast"
Após a divulgação destes dois vídeos, surpreendentemente, e assumindo uma postura muito diferente da anteriormente adoptada em episódios relativos a esta temática, o Pentágono emitiu declarações reconhecendo a ocorrência dos episódios referidos, bem como a autenticidade dos vídeos, rotulando-os como tendo realmente sido captados pelos caças americanos.
Este facto constituiu por si só uma outra notícia de grande impacto. Tratava-se de, institucionalmente, dar como factual a existência de fenómenos Aéreos não identificados (até aí conhecidos por UFO ou OVNI), e assumir que os Estados Unidos tinham de facto em curso um programa governamental (AATIP) dedicado ao estudo dos mesmos.
A partir desse momento a referência a OVNI, UFO, UAP etc, deixou de ter necessariamente um sorriso associado, ou, gargalhadas como resposta. Passou a ser possível abordar esta temática com seriedade, notíciá-la, e, inclui-la em determinados parâmetros das agendas governamentais.
Na sequência destas notícias o Congresso Americano anunciou a formação de uma comissão de estudo sobre o tema, a qual procedeu à elaboração de um relatório apresentado a esse órgão administrativo em JUNHO de 2022.
Em 1997, na sequência de um avistamento de um fenómeno aéreo não identificado testemunhado por milhares de pessoas, e documentado fotograficamente, e, em pelo menos um registo vídeo, do fenómeno que ficou conhecido por "Phoenix Lights", os EUA assistiam incrédulos a uma encenação satírica organizada pelo governador do estado do Arizona Link 9, com o objectivo de ridicularizar o assunto, e os protagonistas dos relatos do mesmo. Vivemos felizmente uma realidade bem diferente.
O então governador veio recentemente retratar-se, e dar como verídica a ocorrência do fenómeno relatado Link 10.

– MARCADOR nr 3
O caso do vídeo do aeroporto de Aguadilla, Porto Rico.
Alguns destes avistamentos apresentam desempenhos com características desconcertantes.
É o caso do avistamento registado no aeroporto de Aguadilla, em Porto Rico. Este episódio, também registado por câmara FLIR de uma aeronave, e pelo próprio radar do aeroporto, obrigou à interrupção do tráfego aéreo durante alguns minutos devido ao facto de um objecto voador não identificado sobrevoar o espaço aéreo operativo do referido aeroporto pondo em causa a segurança do tráfego aéreo do momento Link nr 6.
Mas a grande relevância deste episódio advém do comportamento dinâmico deste objecto não identificado. O "vôo" começa por ser efectuado sobre terra, a uma velocidade constante e moderada, mas, ao chegar à zona marítima o objecto alterna o seu "vôo" entre troços efectuados sobre, e debaixo de água. A transição não lhe altera a velocidade nem a aparência. O piloto do avião que regista a sequência através da câmara FLIR, tem dificuldade em seguir o objecto durante o seu percurso subaquático, e, a dada altura acaba mesmo por o perder.
Esta capacidade de deslocação subaquática aparece também documentada, embora de forma muito mais breve, num vídeo divulgado pelo realizador Jeremy Corbel (especialmente activo na divulgação de material sobre este tema), e cuja validade foi também certificada pelo Pentágono, no qual um objecto voador não identificado desaparece sob as águas do oceano. A gravação é feita através dos equipamentos de recolha de imagem de um navio da marinha de guerra norte-americana.
Link nr 7
A frequência deste tipo de observação levou mesmo à criação de uma nova sigla alusiva a esta nova potencialidade. USO Unidentified Submergeable Objects.

– MARCADOR nr 4
Relevância do fenómeno 
Os avistamentos de UAP são experiências marcantes pelo tipo de manobras e desempenho aeronáutico que lhes estão associados, e, pelas conclusões que daí se devem obrigatoriamente retirar.
A caracterização deste tipo de fenómenos está associada à verificação de um ou mais items da lista conhecida como "five observables":
– Sustentação anti-gravitica com ausência de superfícies de controlo aerodinâmico do objecto (asas, flaps, cauda, ailerons etc).
Como é que se controlam as mudanças de direcção e as variações instantâneas de altitude sem este tipo de recursos?
– Aceleração instantânea com ausência de meios aparentes de propulsão (hélices, turbinas ou outras presentes nos veículos utilizados actualmente pela humanidade)
Como é que se operam as variações instantâneas de velocidade?
– Velocidade Hipersónica sem assinaturas visíveis ou audíveis (veículos com registo de velocidades superiores a 3700 milhas por hora podendo mesmo chegar às 9 ou 10.000 milhas por hora)
Como é que se transcende em tantas vezes a velocidade do som sem qualquer estrondo sónico na aceleração instantânea?
– Indetectabilidade (capacidade de passar despercebido em vários contextos de detecção radar)
– Operacionabilidade trans-meio (capacidade de deslocação através do espaço, da atmosfera e/ou em meios aquáticos sem operar alterações perceptíveis das suas características de vôo).
Adicionalmente, as assinaturas térmicas destes objectos não correspondem minimamente ao observável nos dispositivos de vôo actualmente conhecidos, nem ao expectável do comportamento de "máquinas" envolvidas em performances com este tipo de desempenho.
A ausência de emissão de calor verificável nas imagens de infravermelhos destes registos é outro mistério associado a estas tecnologias.
Estes dispositivos parecem não emitir gases de combustão. Não existem vestígios de plumas de exaustão.
Estas características transcendem a nossa compreensão das leis da física, e, indiciam a existência de parâmetros e variáveis que nos são totalmente desconhecidos.
O comportamento destes objectos denuncia inquestionavelmente a existência de uma operação inteligente dos mesmos. Há inquestionavelmente um conjunto de manobras cuja coerência, exactidão e eficácia excluem o acaso e a aleatoriedade. Esse facto levanta obviamente questões. Que tipo de inteligência está por detrás deste fenómeno, e com que objectivo o orquestra?
Essas inteligências operam estes dispositivos remotamente, ou, por outro lado, estes dispositivos são tripulados?
As tecnologias exibidas por estes objectos aparentam ter potencial para resolver alguns dos mais graves problemas actuais da humanidade.
A ausência de indícios de tecnologias de combustão, associada ao desempenho dinâmico observável nestes dispositivos, abre a possibilidade de recurso a tecnologias limpas e não poluentes, altamente poderosas. Deixa também em aberto a possibilidade de recurso a tecnologia nuclear. Em alguns casos é reportada a existência de uma assinatura radioactiva associada aos avistamentos.
A hipótese de este fenómeno ter origem em civilizações mais avançadas que as nossas, quer seja terrestre ou extraterrestre, constitui só por si, um manifesto de que é possível superar as etapas autodestrutivas da evolução civilizacional.
Muito teria a espécie humana a beneficiar com as lições aprendidas a partir da interacção com esta inteligência, quer seja também humana, ou não.
A perspectiva que encara o fenómeno como uma potencial ameaça também deve ser equacionada.
Até hoje, o número de relatos que referem a ocorrência de confrontos ou comportamentos ofensivos envolvendo UAPS é uma imensurável minoria, relegada para uma percentagem irrelevante de episódios, e, ainda assim com contornos que carecem de análise atenta.
Contudo, as características de alguns encontros, especialmente os que envolvem interacções a alta velocidade e reduzida distância implicam obviamente um nível de risco, à partida considerado alto.
Algumas das interacções descritas apresentam também uma assustadora relação interactiva destes dispositivos com os mais relevantes recursos bélicos das nossas sociedades.

– MARCADOR nr 5
Relação nuclear
No universo de casos fundamentados de forma credível, existe uma percentagem considerável, nos quais há descrição de interacções em contexto relacionado com energia nuclear direccionada para dispositivos bélicos.
Os incidentes "Gimble" e "Go fast" acontecem em interacção com esquadras de porta-aviões nucleares americanos.
Mas existem episódios em que o nível de interacção com tecnologia bélica nuclear assume contornos muito mais chocantes.

O caso do silo MALMSTROM.
Nos arredores da base aérea de Malmstrom, existia em 1967, um dos postos avançados do sistema de defesa nuclear dos Estados Unidos da América. O silo nuclear aí existente, estava equipado com mísseis do tipo "minute", e o seu domínio operativo estava dotado de autonomia para, perante ordem superior, espoletar a activação e disparo das ogivas aí armazenadas.
O antigo capitão da força aérea, Robert Salas, encontrava-se no comando de operações numa noite em que o caos se instala, após o avistamento e aproximação de um UAP, que se posiciona, a muito baixa altitude, muito próximo da entrada do perímetro das instalações. Após algumas interacções revestidas de grande tensão entre o OVNI e os militares presentes à superfície, o capitão Robert Salas constata a deflagração do alarme dos painéis de instrumentos para a gradual e sucessiva indisponibilidade operativa da totalidade dos vários mísseis.
Caso a tal ordem superior para lançamento, tivesse chegado nessa noite, os mísseis estariam indisponíveis para disparo. A rede nuclear norte americana tinha sido privada de alguns dos seus elementos constituintes por acção de um OVNI, através de uma acção impossível de contrariar pelos responsáveis operativos de Malmstrom.
A antiga União Soviética também viveu um episódio semelhante com um silo de ICBM então existente na Ucrânia.
Aí, na interacção com um OVNI, sucedeu o oposto. Os vários mísseis existentes no silo em causa viram ser iniciados os procedimentos de lançamento das várias ogivas, sem qualquer controlo por parte dos militares presentes.
O lançamento não chegou a ocorrer, mas tudo sucedeu de forma independente das vontades e acções dos referidos responsáveis pela infraestrutura.
Outros casos como o de "Northern tear cases", em 1975 nos EUA, são dignos de registo.

– MARCADOR nr 6
Relevância para as sociedades humanas actuais 
O facto de esta temática ser mantida no domínio do ridículo, e como tal, excluída dos principais fóruns de debate sério, e de partilha de ideias, potencia a criação de perigosos mal-entendidos.
Os recentes episódios de abate de objectos voadores cuja origem é desconhecida (na sequência do episódio do suposto balão meteorológico chinês), sobre os Estados Unidos da América, e Canadá, ilustram o potencial para geração de mal entendidos diplomáticos, com possibilidade para uma perigosa escalada militar internacional, precipitada por mal entendidos resultantes da omissão/não admissão de factos, e pela falta de clareza comunicativa inerente à relegação desta temática para o domínio dos não assuntos. Os Estados Unidos da América acusaram a China de estar na origem dos vários episódios. A China apenas admitiu estar ligada ao primeiro (o tal balão supostamente meteorológico).
É urgente definir padrões internacionais de interacção. Criar normas e protocolos. Definir linhas vermelhas no que diz respeito a procedimentos de abordagem.
Além da tão discutida hipótese extraterrestre, há outras que é preciso considerar. Interdimensionais. Transtemporais. A única coisa que nos separa de algumas destas realidades é a evolução tecnológica.
Algumas destas possibilidades têm já portas abertas pela ciência, através de teorizações elaboradas há décadas, algumas delas por mentes brilhantes. Não são apenas enredos de livros de ficção científica.
Acredito que o futuro próximo da existência humana na terra, terá que passar forçosamente por uma coexistência sem fronteiras, e, com governação global. As alterações climáticas forçarão migrações e em alguns casos provocarão mesmo o quase integral desaparecimento de alguns países. As populações afectadas precisarão de um lugar na terra. A humanidade vai ter que incorporar a noção de que o conceito de fronteira estará então relativizado, e que a sua concepção na forma estrita, é algo que fez parte do seu percurso evolutivo, mas, pertence já ao passado. Os destinos planetários terão que ser decididos por um fórum que tenha em conta os interesses de todos, e que opere orientado pela noção de que o planeta é um todo, pertença de todos.
Esta mudança seria claramente acelerada perante a confrontação da humanidade com a aceitação inquestionável de que não estamos sozinhos no universo.
Tal como o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Ronald Reagen, referiu no seu discurso na assembleia das nações unidas em 1987, acredito que as nossas diferenças e divergências seriam rapidamente ultrapassadas a partir do momento em que fôssemos confrontados com a realidade da existência de uma espécie evoluída e inteligente, de origem extra-planetária.
No que diz respeito ao espírito heterogéneo da nossa espécie, esse efeito aglutinador seria muito bem vindo.

– MARCADOR nr 7
Conclusão 
Após estes desenvolvimentos já não é possível negar a existência do fenómeno UAP.
A gravidade e contornos desta temática expõem ao ridículo quem, por sua vez, tenta ridicularizar este tema.
A partir daqui, já não é possível contornar a questão com um sorriso, e dizer uma piada sobre homenzinhos verdes. Este facto deixa muito contentes as pessoas que, desejam visceralmente ver esta questão abertamente debatida por quem está realmente habilitado a fazê-lo.
As implicações desta temática relativamente ao presente e ao futuro da humanidade, poderão ser vitais para a superação de alguns dos problemas que ameaçam a nossa espécie e o próprio planeta.
As implicações desta temática eventualmente relativas ao nosso passado, e até sobre à génese da nossa própria espécie são inimagináveis.
Os meios de informação credíveis têm um papel imensamente relevante no transporte desta discussão para a esfera pública, e condicionarão o rumo do debate, e as eventuais manipulações que do mesmo possam vir a ser feitas, por grupos de interesse com motivações eventualmente obscuras.
É então no papel de membro da parte da humanidade atenta às, e interessada nas implicações deste fenómeno que, enquanto leitor do público, me dirijo a si, David, na perspectiva de tentar despertá-lo para a relevância de uma temática que importa resgatar do ridículo, e à qual, é hoje imperioso conferir lugar nos fóruns de informação e discussão das questões relevantes para os destinos do planeta e da espécie.
Caso tenha chegado a estas linhas finais do meu email, manifesto-me profundamente grato pelo tempo dispensado a esta leitura.
Guardei o tópico mais sensível para o fim.
A hipótese de este fenómeno ter origem em espécies e civilizações não humanas, e de origem extraterrestre, é forçosamente uma das hipóteses a considerar.
No dia 26 de Julho de 2023 (anteontem), o congresso do Estados Unidos da América levou a cabo mais uma audição sobre este tema. Nessa sessão, a dada altura, foi ouvido um painel de três pessoas.
À mesma mesa encontravam-se os seguintes três depoentes:
– David Fravor – Um dos pilotos da marinha norte americana, que aos comandos do seu F18 protagonizou o episódio que referi no MARCADOR 1 deste email. David Fravor foi entrevistado pelo programa 60 minutos (link4 abaixo neste email).
– Ryan Graves – Um dos pilotos da marinha norte americana que, recentemente, têm assumido protagonismo relevante na divulgação de encontros com UAP, tendo inclusive criado um podcast (denominado MERGED), no qual entrevista outros actores desta realidade, envolvidos em "incidentes" credíveis e dignos de divulgação. Ryan Graves foi entrevistado pelo programa 60 minutos (link 8 abaixo neste email). 
– David Grusch – Ex-agente dos serviços secretos norte americanos, e detentor de um nível de credibilidade muito relevante. Trata-se do mais recente denunciante relevante desta temática.
Pois é precisamente David Grusch que afirma categoricamente que o governo dos Estados Unidos da América se encontra na posse de veículos (na integra e/ou em destroços), e, de restos biológicos dos seus pilotos, ambos de origem não humana.
O debate em torno deste tema, e as legítimas reivindicações dele emergentes, são urgentes. A relevância das implicações desta realidade é inquestionável. Mas para que este debate aconteça, é antes necessário o resgate deste tema da esfera do risível. No patamar a que esta discussão chegou, e com os indícios e evidências a ela associados, na actualidade, quem se expõe ao ridículo é quem tenta ridicularizar este tópico, e não quem o traz à tona, e o propõe à discussão.
Termino então solicitando, enquanto cidadão interessado e consciente das implicações e importância deste tema, e, enquanto leitor/assinante do jornal Público, que o vosso/nosso jornal dedique a atenção a este tema que o mesmo exige, e enverede pela adopção de uma postura de abertura de caminhos relacionados com o mesmo.

(…)

Subscrevo-me, enviando os meus melhores cumprimentos.
Rodrigo Saias

Lista de links

Link 1
Video Gimble

Link 2
Video Go fast

Link 3
Notícia do New York Times

Link 4
60 minutos Fravor e Dietrich

Link 5
trailer unidentified

Link 6
Aguadilla PORTO RICO

Link 7
Link para video da marinha que documenta a deslocação entre meios aéreo/aquático

Link 8
60 minutos Ryan Graves

Link 9
Fife Symington Alien News Hoax

Link 10
Former Arizona Governor Fife Symington on witnessing the Phoenix Lights 

"

Monday, October 7, 2024

[ Pinóquio aquém véu ]


 

O espírito que habitava o pequeno corpo de madeira, sonhava sentir o calor de pele ao pousar o rosto sobre o seu próprio braço, quando deitado. Sonhava com a maciez muscular do antebraço a amparar o seu descanso. A confortável suavidade quente de uma perna sobre a outra, ao repousar na cama.

Sonhava ainda com a retribuição do calor corporal nos abraços recebidos.

Com a capacidade de acolher outro corpo nesse abraço, sem o magoar, nem provocar a retracção ao toque frio da madeira polida e encerada.

Sonhava ser aceite como igual, e que a sua natureza, sobre a qual ele nada podia, não fosse por si só factor de exclusão ou repulsa.

Por mais que tudo isto fosse desejado, e no silêncio da noite repetidamente sussurrado em orações profundamente sentidas, a satisfação de tal pedido não lhe era concedida… Noite, após noite, após noite…

Agora, mal Pinóquio sonhava que toda essa contrariedade tinha sido por si desenhada  além véu, antes… no planeamento geral da sua vinda, aquando da definição das etapas a percorrer e das aprendizagens a incorporar.

Duro é o caminho na cegueira de aquém véu.


Esta ilustração foi inicialmente concebida enquanto proposta, para o manual do 10° ano, de filosofia, da Porto editora, dando depois lugar a uma outra versão definitiva.

Tenho por ela um carinho especial. 

Muita força para ti Pinóquio…

Wednesday, September 25, 2024

[ As silenciosas masmorras têxteis andantes das mulheres Afegãs ]


 

generativePROMPT:

Gerar uma imagem que ilustre o mais recente manifesto de respeito e defesa da dignidade, por parte da facção Taliban do Afeganistão moderno, dirigida às suas adoradas mães e avós, queridas irmãs e primas, veneradas noivas e esposas, amadas filhas e netas… e restantes mulheres afegãs.

.

Há um mês que nas masmorras têxteis andantes do Afeganistão, as, por decreto de nascimento eternamente aprisionadas mulheres, vivem também a imposição do silêncio.

.

shhhhhhhhhhh…


––––––––


Anteontem, 23 de Setembro de 2024, publiquei na minha conta de Instagram esta ilustração, como parte de uma animação evocativa da calamidade que assola a condição feminina no Afeganistão.

Nesse mesmo dia, a fantástica atriz Merryl Streep, discursou sobre este tema nas Nações Unidas, num evento paralelo à Assembleia-Geral da ONU.

Esse discurso chegou ontem às redacções e noticiários, e referências ao mesmo estão hoje em alguns jornais nacionais.

As suas acutilantes referências promovem a reflexão sobre esta realidade e ajudam a interiorizar a dimensão do drama.

Acontece no lado mais escuro das sociedades humanas presentes neste planeta no ano de 2024, e não parece que essa realidade vá mudar tão cedo.



Abaixo reproduzo um excerto da notícia presente na edição online de hoje, do jornal Público, seguida do link para a notícia.



“Um esquilo tem mais direitos do que uma rapariga no Afeganistão”, acusa Meryl Streep


“Actualmente, em Cabul, uma gata doméstica tem mais liberdade do que uma mulher. Uma gata pode sentar-se no alpendre da sua casa e sentir o sol na cara. Ela pode perseguir um esquilo no parque. Um esquilo tem mais direitos do que uma rapariga no Afeganistão de hoje, porque os parques públicos foram fechados às mulheres e às raparigas”, declarou Streep.

“Um pássaro pode cantar em Cabul, mas uma rapariga não pode e uma mulher não pode cantar em público. Isto é extraordinário”, afirmou, desafiando os líderes globais à acção: “A comunidade internacional, como um todo, se se unisse, poderia efectuar uma mudança no Afeganistão e parar a lenta asfixia de... metade da população.”


https://www.publico.pt/2024/09/25/impar/noticia/esquilo-direitos-rapariga-afeganistao-acusa-meryl-streep-2105402

Friday, August 9, 2024

[ AI art, ou… O vazio emocional a montante]

 





O primeiro Tote Bag estampado da Maria Cidrão Delicatessen exibe uma couve lombarda na sua face exterior.

Por baixo, encontra-se um bloco de referências gráficas textuais que agrupa o logótipo da Maria Cidrão Deli, o meu nome (autor do boneco), e, a marca "no AI – Only human generated content".


*


Como já referi neste blog, acredito que num futuro próximo (o qual se aproxima a um ritmo para todos surpreendente), o manifesto claro referente à componente de geração humana de conteúdos, fará todo o sentido, e tornar-se-á uma realidade generalizada, nos objectos de comunicação em que tal se verifique. Equiparei-o anteriormente à distinção dos alimentos biológicos dos restantes alimentos, através da presença da simbologia gráfica que conhecemos.

Este manifesto ocorrerá, creio, por parte das várias entidades promotoras da geração dos conteúdos em causa, quer sejam os agentes geradores propriamente ditos (artistas visuais, escritores, jornalistas, músicos, etc.), quer sejam os promotores da encomenda (editoras, jornais, revistas, etc.).

Acredito que tal ocorrerá, enquanto afirmação do valor acrescentado que a produção humana de arte virá a representar, relativamente aos objectos de comunicação, ou obras, a que esse manifesto se venha a referir.

Mas que valor é esse?

Tenho bebido visualmente gigabites de imagens geradas por AI, e… que espectáculo deslumbrante.

Que eficaz sedução visual… Só que nessa sedução, ao contrário do que acontece do lado de cá (o lado dos seduzidos), do outro lado deste flirt contemplativo (o lado do sedutor), não existe nenhum coração emotivo.


*


Enquanto criador de ilustrações, tenho a sorte de, ao longo deste percurso de vários anos, ter em alguns momentos, vivido a experiência de algumas pessoas me manifestarem o seu profundo agrado, gerado pela observação deste ou daquele trabalho que me tem por autor.

Essa manifestação deixa-me feliz, e, eu expresso isso mesmo à pessoa em causa. É sempre essa a minha resposta. Em alguns casos acrescento ainda a seguinte ideia – a de que fico muito contente por saber que algo por mim criado, com tanto significado para a minha pessoa, faz também sentido para mais alguém.

Neste processo, eu, enquanto criador, desenvolvo o meu trabalho em torno de uma construção conceptual, a qual assume posteriormente uma forma, forma essa que é simultaneamente veículo para o conceito original e, eventualmente percutor para a deflagração de novos conceitos e emoções na leitura do fruidor.

Há nesta experiência uma noção implícita de partilha através da obra, de envolvimento conceptual e emocional, entre os vários agentes intervenientes, partilha essa que, por vezes, transcende a descodificação do próprio conteúdo conceptual (o qual pode ser lido diferentemente pelas partes).

O visualmente deslumbrante conteúdo emanado de bits e bytes, estruturantes de algumas imagens geradas por AI,  está embebido de características formais que admiro, as quais, em muitos casos, poderiam até facilmente constar da lista de aspectos que eu ambicionaria ver associados a alguns dos meus trabalhos – modelação da luz, tratamento cromático, perspectiva, trabalho figurativo/representativo, tratamento da cor, ou até a aparente estrutura conceptual sugerida pelo todo…

Mas, a montante da experiência de fruição não há, nem nunca haverá… emoções… A experiência de fruição encontrar-se-á sempre amputada da componente da partilha emotiva resultante do encontro na experiência geradora de significados.

Esse património emotivo acumulado, que nos faz encarar com uma expectativa emocional positiva, a possibilidade de conhecer um determinado artista ou autor de trabalho que nos "agrada" (expectativa essa que nos leva por exemplo a uma sessão de autógrafos de um livro, disco etc. ou a uma inauguração de uma exposição), no caso dos conteúdos artísticos gerados por IA apresenta um problema.

Do outro lado, estará sempre uma entidade criativa esvaída de alma, um vazio que despacha obras a uma velocidade estonteante… visuais, sonoras, tácteis… a partir de operações de processamento electrónico, originadas por processos totalmente analíticos, de estudo, aprendizagem, dissecção e composição, desenvolvidos com foco na satisfação de um objectivo prático, desligado de toda e qualquer poética, e muito… muito manipulador dos seus humanos espectadores. A comoção criativa, em todo este processo, é inferior à de quem calcula raízes quadradas, ou resolve equações de segundo grau. A sua comoção é a da nulidade matemática…  zero.

Essa entidade é gelidamente exímia na desconstrução e análise dos factores que tornam admirável, uma criação admirável. Com base nessa dissecção predatória de linguagens humanas pré-existentes (a qual tem originado a instauração de vários processos judiciais em vários países), identifica ingredientes formais e elabora novas receitas compositivas. O seu objectivo, na criação de novas conjugações, é o da materialização maquinal de um enunciado (prompt), sendo ela (entidade criadora) totalmente imune aos recursos encantatórios que utiliza. Gera algo cujo sentido emocional é totalmente incapaz de abarcar. Ela (entidade criadora) é incapaz de… sentir.

Na "arte" gerada por AI a construção emocional é sempre total e exclusivamente um fenómeno limitado ao observador. 

Quão solitário é esse cenário…

Haverá quem viva bem numa existência em que a fruição tem estas caraterísticas?… certamente que sim. Quem, indo eventualmente a um qualquer tipo de museu, percorre os seus "corredores" apenas vendo, e não, contemplando… sem nunca sentir o apelo de vislumbrar o espírito que habita as obras que “lhe causam agrado”.

Há dias, contemplando a três metros de distância, o retrato de Filipe IV pintado por Diego Velázquez, dei comigo a pensar em quão diferente seria aquela experiência de fruição, caso aquele quadro tivesse sido produzido maquinalmente pelos desígnios computacionais de AI… Proponho esse exercício mental perante uma qualquer obra admirável, a todos os que analisam a questão da transferência criativa da humanidade para a AI.

A verdade é que boa parte do fascínio exercido em nós pelas obras de arte, resulta também de aspectos humanos externos à obra em si, e referentes ao autor da mesma. Boa parte desse fascínio resulta das características do contexto vivencial do artista na materialização da obra.

Factores como por exemplo: o contexto social da criação, os recursos materiais e técnicos disponíveis para aquela pessoa, o nível de formação do artista, ou, por oposição, e de forma ainda mais relevante, o seu carácter autodidata e a ausência dessa tal formação artística.

Na relevância desse contexto, cada recurso técnico que intervêm em auxílio do artista, retira um patamar de valor à obra. À semelhança do sucedido  num número de circo, cada dificuldade ou obstáculo que acresce à tarefa do artista elevará o estatuto da obra a um novo patamar. A produção de arte através de ferramentas de AI corresponde ao esvaziamento total desse contexto.

No universo da AI, a envolvente da obra… resume-se ao modelo do processador, à versão do software gerador, e, eventualmente, às características semânticas do “prompt” primordial.


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Este novo formato de relação das pessoas com as obras é evidentemente possível. 

Este novo formato de relação das pessoas com as obras poderá generalizar-se, e tornar-se mesmo, predominante. 

Acredito que em algumas vertentes artísticas assim acontecerá. Tornar-se-á absoluto.

Nessas áreas operativas desaparecerão os artistas. Ficarão as obras… estas… filhas de bits e bytes sem comoção. 

A emoção será depois conferida pelo utilizador… na “utilização” dos objectos artísticos. 

O entrosamento emotivo ocorrerá apenas a jusante.

Esta realidade terá aspectos encarados como muito positivos, claro. Serão essas vantagens que vão eventualmente consolidar esta realidade.

O acesso a imagens ilustrativas, vídeos e alinhamentos sonoros passará a estar disponível para todos os desprovidos de talentos criativos nessas áreas. 

Na perspectiva do utilizador final, esse facto representará um progresso imenso.

Para o indivíduo, toda essa disponibilidade custará zero, ou, terá um custo muito baixo. Interrogo-me no entanto sobre o valor da factura a pagar pelo colectivo… O que vamos nós perder enquanto espécie?

Não deixa de ser curioso que a produção artística, constituindo-se nas paredes cavernais da pré-história, como um dos aspectos que primeiro diferenciam a nossa espécie do resto da criação terrestre, se encontre agora, em resultado da evolução tecnológica dessa mesma espécie (a nossa), perante este dilema existencial. 

Teremos nós esgotado o potencial da arte enquanto recurso definidor da nossa espécie?