A minha ilustração da capa do Auto da Índia é um pouco como um retrato do pedaço de terra de origem desta viagem.
Aparentemente tudo calmo, mas só aparentemente.
Se Gíl Vicente ainda por cá andasse, muito teria para escrever.
O ângulo corresponde a uma perspectiva de gaivota… Gosto das texturas da madeira e do tecido amarelado das velas gastas, da complexidade intrincada dos volumes das madeiras que compõem os elementos funcionais do casco, do convés e da amurada. Gosto das cores da água quente levemente sulcada por esta casca transportadora de náufragos.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment