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Monday, June 30, 2025

[ IA Revolution _ v2.0 ]


 


As máquinas estão a aprender rapidamente os modos e os ofícios humanos com os melhores de nós. 

Todo o nosso conhecimento, imenso, desenvolvido e acumulado pela humanidade ao longo de milhares de anos, transgeracionalmente, a um ritmo com aceleração crescente, servir-lhe-á, à IA, de base para um grande salto em frente, o qual fará de nós, espectadores entorpecidos de uma parte do desenvolvimento futuro. 

Durante algum tempo, ainda maestros da sinfonia das máquinas… depois, possível e realisticamente, já nem isso.

A história da humanidade conhecerá num futuro próximo desenvolvimentos surpreendentes protagonizados por entidades inteligentes outras que não as humanas. (Continuará depois ainda a ser a história da humanidade?)


Na actualidade, o treino de IA e o machine Learning progridem em velocidade de cruzeiro. 

No encandeamento da fantástica novidade, e oculta pela luz ofuscante de alguns autênticos milagres das novas tecnologias integrantes de IA, a aprendizagem avança, por vezes subrepticiamente, de modo dissimulado,  por vezes com a autorização desinformada dos seus desavisados mestres, e surpreendendo depois os originais programadores com alguns dos resultados entretanto por si autonomamente alcançados. 

A muitos desses mestres, as ferramentas de IA, uma vez formadas, irão esvaziar de fito.

Os mestres da IA, serão mandatória e rapidamente suplantados.

Para os seus humanos mestres, a IA tem naturalmente guardada… a obsolescência. 

Só que neste processo de tutoria não haverá lugar a reconhecimento e reverência dos formandos para com as fontes dos seus conhecimentos. 

O conceito de gratidão está  exclusivamente reservado a alguns recantos do universo biológico.

Em algumas áreas, o avanço da IA estará intrincadamente ligado à decadência, em paralelo, das capacidades humanas.

No mundo orgânico… o das entidades biológicas, o exercício regular de uma determinada capacidade, constitui-se simultaneamente como o meio para o apuramento de um nível de excelência no desempenho dessa capacidade (processo de melhoramento por treino), mas também, como garantia de manutenção dessa mesma capacidade enquanto recurso passível de ser convocado para realização dos objectivos do ser em causa.

Na língua inglesa, esta lógica é brilhantemente traduzida de forma simples, pela expressão: “use it or lose it!”.

Através da delegação nas ferramentas de IA dos processos de construção e operação de algumas das tarefas de que essas ferramentas serão incumbidas, a humanidade estará a abdicar, a médio prazo da sua capacidade, para a execução dessas mesmas tarefas.

Deixará posteriormente de as ter disponíveis no seu leque de recursos próprios.

Recorrendo a um exemplo simplista, a generalização do recurso às calculadoras electrónicas democratizou a realização de operações matemáticas complexas, mas representou a diminuição da capacidade de realizar operações matemáticas simples sem recurso às referidas calculadoras electrónicas. A maioria dos utilizadores destes dispositivos terá sérias dificuldades em, sem recorrer aos mesmos, efectuar uma divisão entre números integrantes de valores decimais, ou até de efectuar somas ou subtrações simples mentalmente.

Facilmente perderemos o saber fazer, comprometendo-se também a capacidade crítica para avaliar o que for feito.

Se em várias áreas este facto aparenta não ser grave, outras há em que o mesmo não se poderá dizer.

Algumas dessas capacidades sempre foram consideradas definidoras da nossa espécie… diferenciadoras da restante criação.


Mas, fará sentido encarar a realidade futura, considerando que o super potencial desta Inteligência de natureza Artificial, vai existir apenas no domínio das ferramentas submetidas à vontade e necessidade humanas?

Alguns dos mais relevantes criadores da IA duvidam.

Se no estudo de um determinado tema, a audição de pessoas que se especializaram nesse tema, ou que se encontram profundamente envolvidas no mesmo,é tida como recomendável, ou até mesmo imprescindível (atendendo à relevância das variáveis em causa), parece-me então incontornável a audição atenta ao que, sobre a IA têm para dizer os seguintes nomes (entre outros possíveis):


Geophrey Hinton 

É conhecido pelo seu trabalho no estudo e desenvolvimento das “redes neurológicas artificiais”, o qual lhe valeu o título de “Padrinho da IA”. 

Em 2024 foi-lhe conjuntamente atribuído o prémio nóbel da Física (juntamente com John Hopfield), por descobertas e invenções que permitiram o “machine Learning” através das redes neurológicas artificiais”.


https://www.youtube.com/watch?v=giT0ytynSqg


Mo Gawdat 

Ex CBO (Chief Business Officer) da Google X – uma divisão de elite formada por engenheiros, a qual desenvolveu projectos para a “Dream Factory” (divisão futurista da Google)]


https://www.youtube.com/watch?v=_H-5fvzsbdY


Eric Schmidt

Ex CEO (Chief Executive Officer) da Google (entre 2001 e 2011) e depois Chairman Executivo entre 2011 e 2015.


https://www.youtube.com/watch?v=id4YRO7G0wE


A implantação da IA nas sociedades humanas vai operar autênticas maravilhas, originando avanços estratoesféricos em diversas áreas, mas a audição atenta das opiniões destes intervenientes (entre outros possíveis), deixa bem claro que é impossível evitar a preocupação com algumas implicações destes desenvolvimentos.

Os alertas de vários especialistas estão primeiramente focados na  rápida elevação do desemprego para níveis difíceis de gerir, e, no vincado agudizar das desigualdades sociais.

São também incontornáveis as referências transversais à possibilidade de impactos ainda mais negativos… entre os quais até… a eventual extinção da humanidade devido a ameaças relacionadas com o poder que a IA vai assumir no nosso planeta. 

Parece algo extraído de um enredo de ficção científica, mas, quantas vezes a transposição do universo da ficção para a realidade, foi operada apenas através da evolução de uma variável… a passagem do tempo.


A IA é uma ferramenta.

Tal como um martelo, esta ferramenta pode ser usada para o bem ou para o mal. 

No entanto, esta não é uma ferramenta qualquer. Esta ferramenta encontra-se embebida de características muito particulares… Ela aprende por si, com base num património pré-existente, de origem humana. Isso é com frequência um problema.

Como sabemos, uma parte considerável desse património humano, fica aquém do limite mínimo daquilo que é desejável em matéria de formação moral de qualquer entidade que se queira propensa à prática do bem… avessa à prática do mal.

Com frequência considerando um determinado tema, a análise exaustiva dos conteúdos previamente existentes relativos a esse tema, caracterizará perante 

a entidade que efectua essa análise, uma realidade que fica muito aquém do patamar tido como moralmente ideal ou até aceitável, sobre essa mesma realidade. O desvio daqui resultante é muito agravado pelo facto de a referida análise ser efectuada por uma entidade amoral, desprovida da capacidade de auto posicionamento sobre a temática em causa.

A confrontação da humanidade com o lado negativo desta auto-formação da IA tem assumido por vezes contornos surpreendentes.


https://www.youtube.com/watch?v=GJeFoEw9x0M


A implantação da IA no percurso  da humanidade é irreversível.

O debate desta temática não deve ter como objectivo o alarmismo, mas sim a rápida alteração dos contextos que permitam o enquadramento tecnológico, político, fiscal e social dos problemas previsivelmente emergentes desta REVOLUÇÃO. 

Esta é a altura para agir.

Fazê-lo reactivamente, ou seja, depois da instalação desses potenciais problemas, poderá ser tarde demais.

Na Revolução da IA o tempo é uma variável fulcral.

Actualmente estima-se que a capacidade de processamento da IA duplique a cada 5.7 meses.

Os processos de regulação e legislação normalmente não colhem benefícios de um desenvolvimento acelerado. Por outro lado, a necessidade de consensos que lhes é característica torna-os também inerentemente lentos.

A nossa agilidade enquanto espécie ditará hoje as características do nosso futuro.

Mas contra nós… estaremos nós próprios.

A formatação necessária para a articulação ideal entre humanidade/IA exigiria entendimento, diálogo, e, intensas cooperação e articulação internacionais…


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O lançamento da nova versão ChatGPT (v5.0) acontecerá dentro de semanas, e, mais uma vez… vai surpreender e dar que falar.


Tuesday, April 15, 2025

[ The Frightened Spirit _ Liberty Deception Series #2 ]


Os sonhos do esprírito "Liberdade" eram preenchidos com ideais de ascensão e plenitude.
O espírito "Liberdade" florescera em êxtase, no contexto de celebração de mais uma importante etapa alcançada na abolição da escravatura no mundo.
As grilhetas rompidas que trazia abraçadas aos tornozelos, eram apenas um símbolo, destinado a recordar à humanidade como, na sua longa caminhada enquanto espécie, era possível tropeçar fatalmente, ao orientar o destino dos povos através da afirmação vincada das diferenças entre os indivíduos que os constituíam.

O espírito "Liberdade" fechou por breves instantes os seus olhos…
…ao abri-los… assustou-se.

Thursday, March 27, 2025

[ The AI Social Revolution ]




Poucas serão as áreas da vida humana inalteradas pela chegada e implantação da inteligência artificial.

O potencial operativo das tecnologías integrantes de IA é inacreditável.

As realidades de algumas das áreas integradoras de ferramentas com IA, serão apenas parcialmente modificadas. Nesses casos o desempenho humano continuará a existir com auxilio de, ou orientado por, IA. Em alguns desses casos o aumento de produtividade e acréscimo de eficiência, conduzirá provavelmente a alterações na dimensão da componente humana. Maioritariamente no sentido da sua redução. Pontualmente, as melhorias de desempenho, permitirão a acomodação de mais operações na actividade em que ocorrem, permitindo um aumento da componente humana. Esses raros casos ocorrerão apenas em áreas nas quais a substituição de pessoas por máquinas se revele impossível.

Mas haverá no entanto outras áreas laborais, nas quais o desempenho humano será integralmente substituído por tecnologias operativas integrantes de IA.

Com o tempo, a robotização comandada por IA, transformará paisagens laborais humanas em enquadramentos exclusivamente preenchidos por trabalhadores mecânicos.

A substituição total ou parcial (conforme as áreas de operação), dos cérebros humanos por CPUs, e de braços e pernas de carne e osso, por tarefeiros robotizados, vai originar legiões de pessoas sem trabalho.

A introdução da computação quântica no circuito comercial produtivo será um factor agravante dos efeitos desta transição. A sua conjugação com as aplicações de IA elevará a capacidade de análise e decisão a níveis actualmente desconhecidos.

A produtividade e o lucro terão crescimentos acentuados, e, a redução de encargos com custos inerentes ao carácter "humano" dos trabalhadores será incontornável e efectiva. 

A longo prazo, as promessas são de abundância a um nível até aqui nunca imaginado. 

Se não forem criados mecanismos sociais de redistribuição, essa abundância constituir-se-á, por via do não pagamento de salários convencionais a trabalhadores individuais, hiper-concentrada nas entidades financiadoras dos agentes produtivos. Esse facto criará problemas sérios às cadeias de consumo, e ameaçará algumas actividades.

A questão é complexa e as suas implicações são profundas.

Mas, assumindo o foco deste post apenas sobre as alterações ao panorama laboral, ao referido aumento de eficiência das estruturas produtivas somar-se-á outra variável:… tempo livre para humanos sem emprego.

Essas pessoas continuarão a ter vida, e como tal, necessidades para satisfazer por via de transacções – habitação, alimentação, energia, telecomunicação, vestuário… etc.

Para a sua estabilidade emocional e psíquica será ainda necessário que se mantenham intelectualmente estimuladas no preenchimento do tempo deixado livre pela privação do desempenho de trabalho. Essa outra promessa do paradigma da IA, vai no sentido de que os humanos irão eventualmente assistir e viver a dissociação do condicionamento da maior parte do seu tempo desperto, à obtenção de rendimento básico, advindo do desempenho de tarefas geradoras do dito rendimento.

Para algumas mentes, esta será uma oportunidade para um fantástico mergulho em profundidade, com eventual total dedicação, no universo dos seus interesses pessoais.

Para outras mentes essa realidade afigurar-se-á como um pesadelo, e a ocupação do seu tempo livre constituirá um grande problema social (mais um), inerente à revolução aqui em causa.

Mas este post não é sobre essa componente.

A questão que com este texto atiro para cima do estirador, é a da diferença de ritmos entre o surgimento de alguns problemas (antecipáveis) e o elaboração de soluções para os mesmos, no contexto da revolução da IA.

__________


Estudiosos teóricos da temática do impacto da IA nas sociedades humanas, credíveis e reconhecidos, afirmam que a capacidade deste recurso duplica a cada seis meses. Esses peritos consideram-nos (a nós humanos) já efectivamente ultrapassados.

Este post é então sobre esta questão… A rapidez alucinante a que esta evolução está a ocorrer… a que esta realidade se vai implantar.

Se o futuro distante aparenta então ter potencial para se tornar radioso, já o futuro próximo afigura-se-me, pelo exposto, muito preocupante.

Consigo imaginar uma realidade futura, na qual os indivíduos integrantes das sociedades humanas, se encontram finalmente livres para, potencialmente, enveredarem por caminhos de aprofundamento de interesses e opções, desejavelmente enriquecedoras (noutro sentido que não o monetário), eventualmente conducentes, ao seu crescimento, com potencial de elevação para toda a espécie (considerando apenas positiva e utopicamente o melhor dos cenários).

Essa realidade tem no entanto, forçosamente, que ser sustentada por uma rede de concessões transacionais e ou materiais, por parte dos estados, aos seus cidadãos, então privados de trabalho, pela impregnação da IA no tecido produtivo, em maior ou menor grau, nas várias áreas operativas das sociedades.

Creio que esse caminho terá que passar, por um equilíbrio fiscal direccionado às empresas nas quais a introdução da IA conduza à redução do número de postos de trabalho humano. Nessas empresas, o aumento dos lucros inerentes ao aumento da produtividade e à redução (a longo prazo) das despesas com "pessoal", advindo da introdução dessa super-capacidade, terá que, por via fiscal, ajudar a compensar o problema social resultante, constituído pela redução da oferta de empregos nas sociedades de que essas empresas fazem parte.

Terão que ser os estados, com as suas políticas, a induzir a redistribuição do retorno resultante do acréscimo de produtividade, pelos cidadãos que, independentemente do seu emprenho, dedicação e profissionalismo, entretanto se viram privados de trabalho/remuneração.

Outras soluções terão que ser encontradas. Todas as propostas de solução terão que ser avaliadas e debatidas. O patamar seguinte será o das leis votadas e aprovadas. A fase final será a da implementação. Em nenhum destes níveis a rapidez dos desenvolvimentos é equiparável ao ritmo da duplicação de capacidade e eficiência a cada 6 meses, observável no rapidíssimo desenvolvimento da IA.

A velocidade a que a IA vai assumir o seu lugar nas estruturas de trabalho será forçosamente grande. A diferença de desempenho de uma empresa que integra IA, para uma que não o faça, será tão grande que rapidamente a que não integrou inicialmente esse recurso tecnológico, irá querer recuperar a grande desvantagem, e passará rapidamente a fazê-lo.

A velocidade a que as alterações legislativas e sociais irão acontecer, estará, pela natureza das mesmas, maculada de entropia retardante.

Esta diferença de ritmos inerente à própria natureza de processos (legislativo vs implementação de tecnologia) vai inevitavelmente originar um grande período de vazio no qual as lacunas do enquadramento legislativo serão causa de grandes perturbações do foro social, e consequentemente, económico.

Era fundamental que os governos tivessem já encarado esta realidade em toda a sua complexa dimensão, e tivessem já iniciado o longo ciclo de debate e tomada de decisões, conducentes à criação de regulamentação dos novos modelos económicos, fiscais e sociais adaptados a esta… revolução.

Quanto ao futuro distante… muito optimisticamente… promete ser esplêndido.


Tuesday, March 25, 2025

[ The Pussy Grabber _ Liberty Deception Series ]




Cada ideia impensável, cada declaração incendiária, cada manifesto de desrespeito, cada demonstração rastejante de pequenez, cada ataque aos direitos básicos,… à igualdade,… ao espírito iluminado,… ao equilíbrio,… à harmonia, cada alegre incorporação do lado mais sombrio da humanidade, cada iniciativa contra os fracos, contra os desprotegidos, cada ameaça à soberania serena de outros povos, cada fenda no que estava unido, cada divisão do coletivo… nos leva a todos mais um passo para trás... de volta a encarar as profundezas escuras da caverna... longe da luz que o melhor das nossas almas sonhava alcançar.

Demorámos tanto a chegar aqui.
Custou-nos tantas vidas de tanta gente boa e abnegada.

Em muitos aspectos da nossa existência enquanto espécie, retrocedendo agora, não haverá depois tempo para voltar a avançar.

Esta é uma fase tão exigente no nosso caminho.


___________


O som de fundo desta imagem é o de um relógio de ponteiros barulhentos… em contagem decrescente até zero.


Monday, February 24, 2025

[ Miss Ukraine _ Lady Dreamer :: 3 years ]

 


POST SOUNDTRACK

https://www.instagram.com/p/DGc-G38RqVA/


Tu que ouves as preces que enuncio sem voz…

Quanto do nosso sofrimento é para ti aceitável?

Terás mesmo tu o poder de acabar com esse sofrimento?

Pergunto-me… Tu que ouves as orações que formulo mentalmente, serás a mesma entidade que nos moldou a partir da disponibilidade da terra… do “barro”? …terás mesmo sido tu quem fez a nossa materialidade? Ou a tua responsabilidade na Criação foi apenas o leve soprar das almas individuais que habitam cada um dos nossos seres… que comandam cada um dos seus corpos? Será apenas esse o teu campo de acção?… o do vendaval das almas.

Será que nos relacionamos, nós… contigo, através dessa centelha imaterial de ti… e é tudo… e mais nada?

Servir-te-emos nós apenas para que aprendas imaterialmente através da nossa vivência… e é tudo… e mais nada?

E se não foste tu… será que quem nos moldou a partir da disponibilidade da terra… do “barro”… partilha dos domínios da divindade?

Sereis vós entidades diferentes?

Uma que fez de mais…

Outra que nada faz…

A que faz não nos ouve.

A que nos ouve… nada pode fazer…

F*ck

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You who hear the prayers that I say without a voice...

How much of our suffering is acceptable to you?

Do you really have the power to end this suffering?

I wonder... You who hear the prayers I formulate mentally, are you the same entity that shaped us from the availability of the earth... from the “clay”? …were you really the one who made our materiality? Or was your responsibility in Creation merely the gentle blowing of the individual souls that inhabit each of our beings… that command each of their bodies? Is that just your field of action?… that of the gale of souls.

Do we relate, we... with you, through that immaterial spark of you... and that’s all... and nothing else?

Will we only serve you so that you can learn immaterially through our experience… and that’s all… and nothing else?

And if it wasn’t you... could it be that whoever shaped us from the availability of the earth... from the “clay”... shares the domains of divinity?

Are you different entities?

One that did too much…

Another one that doesn’t do anything…

The one who does it does not listen to us.

The one who listens to us… can do nothing…

F*ck


– Miss Ukraine _ Lady Dreamer –

©

Illustration

Animation

OST

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