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Thursday, March 27, 2025

[ The AI Social Revolution ]




Poucas serão as áreas da vida humana inalteradas pela chegada e implantação da inteligência artificial.

O potencial operativo das tecnologías integrantes de IA é inacreditável.

As realidades de algumas das áreas integradoras de ferramentas com IA, serão apenas parcialmente modificadas. Nesses casos o desempenho humano continuará a existir com auxilio de, ou orientado por, IA. Em alguns desses casos o aumento de produtividade e acréscimo de eficiência, conduzirá provavelmente a alterações na dimensão da componente humana. Maioritariamente no sentido da sua redução. Pontualmente, as melhorias de desempenho, permitirão a acomodação de mais operações na actividade em que ocorrem, permitindo um aumento da componente humana. Esses raros casos ocorrerão apenas em áreas nas quais a substituição de pessoas por máquinas se revele impossível.

Mas haverá no entanto outras áreas laborais, nas quais o desempenho humano será integralmente substituído por tecnologias operativas integrantes de IA.

Com o tempo, a robotização comandada por IA, transformará paisagens laborais humanas em enquadramentos exclusivamente preenchidos por trabalhadores mecânicos.

A substituição total ou parcial (conforme as áreas de operação), dos cérebros humanos por CPUs, e de braços e pernas de carne e osso, por tarefeiros robotizados, vai originar legiões de pessoas sem trabalho.

A introdução da computação quântica no circuito comercial produtivo será um factor agravante dos efeitos desta transição. A sua conjugação com as aplicações de IA elevará a capacidade de análise e decisão a níveis actualmente desconhecidos.

A produtividade e o lucro terão crescimentos acentuados, e, a redução de encargos com custos inerentes ao carácter "humano" dos trabalhadores será incontornável e efectiva. 

A longo prazo, as promessas são de abundância a um nível até aqui nunca imaginado. 

Se não forem criados mecanismos sociais de redistribuição, essa abundância constituir-se-á, por via do não pagamento de salários convencionais a trabalhadores individuais, hiper-concentrada nas entidades financiadoras dos agentes produtivos. Esse facto criará problemas sérios às cadeias de consumo, e ameaçará algumas actividades.

A questão é complexa e as suas implicações são profundas.

Mas, assumindo o foco deste post apenas sobre as alterações ao panorama laboral, ao referido aumento de eficiência das estruturas produtivas somar-se-á outra variável:… tempo livre para humanos sem emprego.

Essas pessoas continuarão a ter vida, e como tal, necessidades para satisfazer por via de transacções – habitação, alimentação, energia, telecomunicação, vestuário… etc.

Para a sua estabilidade emocional e psíquica será ainda necessário que se mantenham intelectualmente estimuladas no preenchimento do tempo deixado livre pela privação do desempenho de trabalho. Essa outra promessa do paradigma da IA, vai no sentido de que os humanos irão eventualmente assistir e viver a dissociação do condicionamento da maior parte do seu tempo desperto, à obtenção de rendimento básico, advindo do desempenho de tarefas geradoras do dito rendimento.

Para algumas mentes, esta será uma oportunidade para um fantástico mergulho em profundidade, com eventual total dedicação, no universo dos seus interesses pessoais.

Para outras mentes essa realidade afigurar-se-á como um pesadelo, e a ocupação do seu tempo livre constituirá um grande problema social (mais um), inerente à revolução aqui em causa.

Mas este post não é sobre essa componente.

A questão que com este texto atiro para cima do estirador, é a da diferença de ritmos entre o surgimento de alguns problemas (antecipáveis) e o elaboração de soluções para os mesmos, no contexto da revolução da IA.

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Estudiosos teóricos da temática do impacto da IA nas sociedades humanas, credíveis e reconhecidos, afirmam que a capacidade deste recurso duplica a cada seis meses. Esses peritos consideram-nos (a nós humanos) já efectivamente ultrapassados.

Este post é então sobre esta questão… A rapidez alucinante a que esta evolução está a ocorrer… a que esta realidade se vai implantar.

Se o futuro distante aparenta então ter potencial para se tornar radioso, já o futuro próximo afigura-se-me, pelo exposto, muito preocupante.

Consigo imaginar uma realidade futura, na qual os indivíduos integrantes das sociedades humanas, se encontram finalmente livres para, potencialmente, enveredarem por caminhos de aprofundamento de interesses e opções, desejavelmente enriquecedoras (noutro sentido que não o monetário), eventualmente conducentes, ao seu crescimento, com potencial de elevação para toda a espécie (considerando apenas positiva e utopicamente o melhor dos cenários).

Essa realidade tem no entanto, forçosamente, que ser sustentada por uma rede de concessões transacionais e ou materiais, por parte dos estados, aos seus cidadãos, então privados de trabalho, pela impregnação da IA no tecido produtivo, em maior ou menor grau, nas várias áreas operativas das sociedades.

Creio que esse caminho terá que passar, por um equilíbrio fiscal direccionado às empresas nas quais a introdução da IA conduza à redução do número de postos de trabalho humano. Nessas empresas, o aumento dos lucros inerentes ao aumento da produtividade e à redução (a longo prazo) das despesas com "pessoal", advindo da introdução dessa super-capacidade, terá que, por via fiscal, ajudar a compensar o problema social resultante, constituído pela redução da oferta de empregos nas sociedades de que essas empresas fazem parte.

Terão que ser os estados, com as suas políticas, a induzir a redistribuição do retorno resultante do acréscimo de produtividade, pelos cidadãos que, independentemente do seu emprenho, dedicação e profissionalismo, entretanto se viram privados de trabalho/remuneração.

Outras soluções terão que ser encontradas. Todas as propostas de solução terão que ser avaliadas e debatidas. O patamar seguinte será o das leis votadas e aprovadas. A fase final será a da implementação. Em nenhum destes níveis a rapidez dos desenvolvimentos é equiparável ao ritmo da duplicação de capacidade e eficiência a cada 6 meses, observável no rapidíssimo desenvolvimento da IA.

A velocidade a que a IA vai assumir o seu lugar nas estruturas de trabalho será forçosamente grande. A diferença de desempenho de uma empresa que integra IA, para uma que não o faça, será tão grande que rapidamente a que não integrou inicialmente esse recurso tecnológico, irá querer recuperar a grande desvantagem, e passará rapidamente a fazê-lo.

A velocidade a que as alterações legislativas e sociais irão acontecer, estará, pela natureza das mesmas, maculada de entropia retardante.

Esta diferença de ritmos inerente à própria natureza de processos (legislativo vs implementação de tecnologia) vai inevitavelmente originar um grande período de vazio no qual as lacunas do enquadramento legislativo serão causa de grandes perturbações do foro social, e consequentemente, económico.

Era fundamental que os governos tivessem já encarado esta realidade em toda a sua complexa dimensão, e tivessem já iniciado o longo ciclo de debate e tomada de decisões, conducentes à criação de regulamentação dos novos modelos económicos, fiscais e sociais adaptados a esta… revolução.

Quanto ao futuro distante… muito optimisticamente… promete ser esplêndido.


Tuesday, March 25, 2025

[ The Pussy Grabber _ Liberty Deception Series ]




Cada ideia impensável, cada declaração incendiária, cada manifesto de desrespeito, cada demonstração rastejante de pequenez, cada ataque aos direitos básicos,… à igualdade,… ao espírito iluminado,… ao equilíbrio,… à harmonia, cada alegre incorporação do lado mais sombrio da humanidade, cada iniciativa contra os fracos, contra os desprotegidos, cada ameaça à soberania serena de outros povos, cada fenda no que estava unido, cada divisão do coletivo… nos leva a todos mais um passo para trás... de volta a encarar as profundezas escuras da caverna... longe da luz que o melhor das nossas almas sonhava alcançar.

Demorámos tanto a chegar aqui.
Custou-nos tantas vidas de tanta gente boa e abnegada.

Em muitos aspectos da nossa existência enquanto espécie, retrocedendo agora, não haverá depois tempo para voltar a avançar.

Esta é uma fase tão exigente no nosso caminho.


___________


O som de fundo desta imagem é o de um relógio de ponteiros barulhentos… em contagem decrescente até zero.


Monday, February 24, 2025

[ Miss Ukraine _ Lady Dreamer :: 3 years ]

 


POST SOUNDTRACK

https://www.instagram.com/p/DGc-G38RqVA/


Tu que ouves as preces que enuncio sem voz…

Quanto do nosso sofrimento é para ti aceitável?

Terás mesmo tu o poder de acabar com esse sofrimento?

Pergunto-me… Tu que ouves as orações que formulo mentalmente, serás a mesma entidade que nos moldou a partir da disponibilidade da terra… do “barro”? …terás mesmo sido tu quem fez a nossa materialidade? Ou a tua responsabilidade na Criação foi apenas o leve soprar das almas individuais que habitam cada um dos nossos seres… que comandam cada um dos seus corpos? Será apenas esse o teu campo de acção?… o do vendaval das almas.

Será que nos relacionamos, nós… contigo, através dessa centelha imaterial de ti… e é tudo… e mais nada?

Servir-te-emos nós apenas para que aprendas imaterialmente através da nossa vivência… e é tudo… e mais nada?

E se não foste tu… será que quem nos moldou a partir da disponibilidade da terra… do “barro”… partilha dos domínios da divindade?

Sereis vós entidades diferentes?

Uma que fez de mais…

Outra que nada faz…

A que faz não nos ouve.

A que nos ouve… nada pode fazer…

F*ck

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You who hear the prayers that I say without a voice...

How much of our suffering is acceptable to you?

Do you really have the power to end this suffering?

I wonder... You who hear the prayers I formulate mentally, are you the same entity that shaped us from the availability of the earth... from the “clay”? …were you really the one who made our materiality? Or was your responsibility in Creation merely the gentle blowing of the individual souls that inhabit each of our beings… that command each of their bodies? Is that just your field of action?… that of the gale of souls.

Do we relate, we... with you, through that immaterial spark of you... and that’s all... and nothing else?

Will we only serve you so that you can learn immaterially through our experience… and that’s all… and nothing else?

And if it wasn’t you... could it be that whoever shaped us from the availability of the earth... from the “clay”... shares the domains of divinity?

Are you different entities?

One that did too much…

Another one that doesn’t do anything…

The one who does it does not listen to us.

The one who listens to us… can do nothing…

F*ck


– Miss Ukraine _ Lady Dreamer –

©

Illustration

Animation

OST

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Tuesday, November 12, 2024

[ Email enviado ao Director do Jornal Público a 14 de Setembro de 2023 ]


POST SOUNDTRACK

https://www.youtube.com/watch?v=YF1eYbfbH5k&t=1694s


O Congresso dos Estados Unidos da América tem na sua agenda para o próximo dia 13 de Novembro (amanhã), às 11h30 (hora local), mais uma audição enquadrada no âmbito dos fenómenos anómalos não-identificados (Unidentified Anomalous Phenomenon – UAP), mais comummente conhecidos por fenómenos UFO (OVNI). 

Esta audição debruçar-se-á entre outras questões, sobre mais um programa para estudo destes fenómenos, mantido secreto (aparentemente ocultado aos órgãos decisores e legislativos definidos enquanto tal pela constituição norte-americana), e denominado “Imaculate Constelation”. Este alegado programa foi recentemente trazido à luz por um jornalista americano, de seu nome Michael Shellenberger, co-depoente na audição de amanhã dia 13 Novembro, na sequência de informação obtida a partir de uma fonte interna ao programa, cuja identificação não foi revelada, obviamente para protecção da mesma.

A realização da audição encontrou-se revestida de alguma incerteza mas a inabalável congressista Rep. Nancy Mace, da Carolina do Sul, tudo fez para a garantir. Nas suas palavras, haveria audição “… COME HELL OR HIGH WATER…”.

O desconhecimento absoluto da origem destes objectos que pelo mundo fora vão sendo avistados, bem como o potencial transformador das tecnologias por si exibidas, facilmente aguçam a curiosidade de muitas mentes.

Este post é um convite a esses, que como eu, enquanto cidadãos interessados, solicitem aos nossos meios informativos generalistas, a produção de mais conteúdo sério sobre este tema, na perspectiva da desmistificação do mesmo, e da procura de respostas com relevância para a solução de alguns dos problemas mais importantes que a humanidade atravessa, como por exemplo, a questão do uso continuado de combustíveis fósseis e respectiva influência no agravamento da crise climática global.

No enquadramento actual, e em função da diversidade de testemunhos documentados e validados por fontes credíveis e governamentais, já não é possível abordar o tema UAP (OVNI) na perspectiva da ridicularização. 

Risível será ignorá-lo… ridículo será mantê-lo no universo dos temas proibidos e silenciados.

No dia 14 de Setembro de 2023 enviei um email à direcção do jornal que assino há vários anos (jornal Público), solicitando de forma fundamentada e com base factual, o aumento da produção de notícias sobre este tema.

Publicarei hoje o conteúdo desse email no meu blog.

Convido todos os interessados a fazerem o mesmo, relativamente aos meios de informação credível da sua preferência.


Email por mim enviado ao Director do Jornal Público em 14 de Setembro de 2023.

"
Caro Director do Jornal Público, jornalista David Pontes

O meu nome é Rodrigo Prazeres Saias.
Sou assinante do Público há já alguns anos.
Habituei-me a, de tempos a tempos, receber emails da direcção do Público, escritos na primeira pessoa, e dirigidos aos seus leitores/assinantes.
Certamente de forma intencional, essa prática da direcção do "meu" jornal ( o jornal que escolhi para assinar ), reduziu a distância entre nós… entre nós leitores, e, o jornal que lemos e as pessoas que o fazem.
É então à luz dessa proximidade que lhe dirijo este email.
Está escrito na perspectiva de leitor ávido de mais informação e debate, relativamente a um dos temas que me parece (considerando toda a sua abrangência), potencialmente candidato ao patamar dos mais relevantes para a história da humanidade.

Imaginando que o seu tempo seja curto, e o encadeamento de emails a solicitar uma breve audiência da sua atenção seja longo, irei o mais directamente possível ao que me traz à porta da sua disponibilidade…
Hoje no  "Jornal da Noite" da SIC, o tema sobre o qual lhe escrevo, foi abordado com a perspectiva de seriedade que me parece adequada ao tratamento do mesmo. Foram exibidos excertos de várias alinhamentos do programa "60 minutos" (da americana CBS News), programa esse que tem vindo, em vários momentos, a produzir conteúdos sérios em torno desta temática.
Trata-se dos agora chamados FANI (sigla PT), UAP (sigla ENG)… Fenómenos Anómalos não Identificados, ou Unidentified Anomalous Phenomenon.
O tema, como certamente o David saberá, foi capa do New York Times, através de um artigo intitulado "Glowing Auras and ‘Black Money’: The Pentagon’s Mysterious U.F.O. Program", em 16 Dez de 2017.
Este tema foi também abordado em notícias do jornal Washington Post, a 18 de Dez de 2017 com o título "Former Navy pilot describes UFO encounter studied by secret Pentagon program".
Inicio a escrita deste email que agora lhe dirijo, alguns dias após as notícias do abate de 3 UAP (na perspectiva de alinhamento com a esmagadora maioria das referências a este tema opto pela utilização da sigla em língua inglesa UAP), que se seguiram ao abate do balão chinês de observação (meteorológica / de espionagem consoante a origem da referência em causa).
As referidas notícias de Dezembro de 2017, naqueles dois importantes jornais norte-americanos, surgiram na sequência da revelação por parte de um ex-funcionário governamental, de seu nome Luis Elizondo, operacional do programa governamental secreto norte-americano, AATIP (dedicado ao estudo deste fenómeno), de vídeos obtidos pelas câmaras de bordo (sistema FLIR) de caças F-18 e F-22, registando imagens do desempenho aeronaútico de dois objectos voadores não identificados, ao largo da costa da Califórnia, em 2004.

CASO CONHEÇA O EPISÓDIO, PEÇO O FAVOR DE SALTAR PARA O MARCADOR nr 2

– MARCADOR nr 1
Breve descrição do episódio na origem dos vídeos conhecidos por "Gimble" e "Go Fast"

Os referidos caças faziam parte da frota do porta aviões USS Nimitz, e encontravam-se a realizar exercícios naquela zona do Pacífico, perto da ilha de Catalina. A dada altura a frota começou a receber, nos radares de vários navios, sinais que indicavam a presença de "alvos" nas proximidades, os quais exibiriam comportamentos dinâmicos anómalos. Alterações instantâneas de altitude e velocidade. Foi ordenada a decolagem de um pequeno nr de aviões para averiguação visual destes sinais. Esses aviões eram tripulados por piloto e co-piloto. Ao obterem contacto visual com o fenómeno, a descrição das tripulações refere a existência de um enorme objecto submerso, embora muito próximo da superfície, de dimensões comparáveis a um Jumbo 747, e um objecto voador que, sobre a superfície, efectuava manobras aéreas imediatamente por cima do objecto submerso. Este segundo objecto encontrava-se claramente no ar, pouco acima da superfície da água.
Segundo as descrições, o tal segundo objecto teria uma forma semelhante a uma drageia "TIC-TAC" (cilíndrica de extremos curvos), um comprimento de aproximadamente 12 metros, e encontrar-se-ia a efectuar deslocações erráticas sobre linhas ortogonais imaginárias, avançando e recuando, para logo imediatamente se deslocar lateralmente para um e outro lados.
Os caças da marinha deslocavam-se a uma altitude muito superior e observavam toda esta actividade a partir de cima.
Num dos aviões encontrava-se a dupla constituída pelo piloto, comandante David Fravor (hoje amplamente conhecido pelas descrições deste episódio narradas na primeira pessoa), e pela co-piloto, Lt. Cmdr. Alex Friedrich. O comandante David Fravor decide então efectuar manobras de redução de altitude para obter uma visualização mais próxima das movimentações observadas e dos seus respectivos protagonistas.
Opta por uma descida em espiral larga, efectuada sobre o foco da acção observada.
Num determinado momento da sua descida, verifica que o objecto em forma de "TIC-TAC" pára as suas deslocações erráticas à superfície da água, naquilo que é descrito pelos observadores como uma reacção à manobra de aproximação do caça de David Fravor. O grande corpo submerso desaparece na profundidade do oceano, e o TIC-TAC inicia uma manobra de subida de altitude, a qual mimetiza em espelho a descida de David Fravor. Esta interacção dura alguns segundos e, subitamente, o objecto em forma de Tic-Tac afasta-se a uma velocidade inimaginável, e, com aceleração instantânea.
Passados estes desenvolvimentos, e terminada a interacção com estes objectos, o comandante David Fravor comunica então à esquadra, que se prepara para se dirigir para o "CAP point" daquela missão.
Em cada uma destas missões existe a definição de um "ponto de encontro" ao qual é suposto acorrerem os diversos aviões intervenientes, após a execução das manobras constituintes do auge do seu plano de vôo. Esse ponto é definido por coordenadas espaciais aquando do planeamento da missão, ainda antes da decolagem. Essas coordenadas identificam então o tal "CAP-point" dessa missão.
Ao comunicar a sua intenção de rumar a esse ponto pré-definido do espaço aéreo, o comandante David Fravor é surpreendentemente informado de que o objecto em forma de TIC-TAC já se encontra naquelas coordenadas, antecipando-se à deslocação dos caças. 
Este acontecimento motivou uma entrevista à dupla Fravor / Friedrich numa edição do programa "60 minutos" em 29 de Agosto de 2021. Link 4 (excerto)

– MARCADOR nr 2
autenticidade dos vídeos "Gimble" e "Go Fast"
Após a divulgação destes dois vídeos, surpreendentemente, e assumindo uma postura muito diferente da anteriormente adoptada em episódios relativos a esta temática, o Pentágono emitiu declarações reconhecendo a ocorrência dos episódios referidos, bem como a autenticidade dos vídeos, rotulando-os como tendo realmente sido captados pelos caças americanos.
Este facto constituiu por si só uma outra notícia de grande impacto. Tratava-se de, institucionalmente, dar como factual a existência de fenómenos Aéreos não identificados (até aí conhecidos por UFO ou OVNI), e assumir que os Estados Unidos tinham de facto em curso um programa governamental (AATIP) dedicado ao estudo dos mesmos.
A partir desse momento a referência a OVNI, UFO, UAP etc, deixou de ter necessariamente um sorriso associado, ou, gargalhadas como resposta. Passou a ser possível abordar esta temática com seriedade, notíciá-la, e, inclui-la em determinados parâmetros das agendas governamentais.
Na sequência destas notícias o Congresso Americano anunciou a formação de uma comissão de estudo sobre o tema, a qual procedeu à elaboração de um relatório apresentado a esse órgão administrativo em JUNHO de 2022.
Em 1997, na sequência de um avistamento de um fenómeno aéreo não identificado testemunhado por milhares de pessoas, e documentado fotograficamente, e, em pelo menos um registo vídeo, do fenómeno que ficou conhecido por "Phoenix Lights", os EUA assistiam incrédulos a uma encenação satírica organizada pelo governador do estado do Arizona Link 9, com o objectivo de ridicularizar o assunto, e os protagonistas dos relatos do mesmo. Vivemos felizmente uma realidade bem diferente.
O então governador veio recentemente retratar-se, e dar como verídica a ocorrência do fenómeno relatado Link 10.

– MARCADOR nr 3
O caso do vídeo do aeroporto de Aguadilla, Porto Rico.
Alguns destes avistamentos apresentam desempenhos com características desconcertantes.
É o caso do avistamento registado no aeroporto de Aguadilla, em Porto Rico. Este episódio, também registado por câmara FLIR de uma aeronave, e pelo próprio radar do aeroporto, obrigou à interrupção do tráfego aéreo durante alguns minutos devido ao facto de um objecto voador não identificado sobrevoar o espaço aéreo operativo do referido aeroporto pondo em causa a segurança do tráfego aéreo do momento Link nr 6.
Mas a grande relevância deste episódio advém do comportamento dinâmico deste objecto não identificado. O "vôo" começa por ser efectuado sobre terra, a uma velocidade constante e moderada, mas, ao chegar à zona marítima o objecto alterna o seu "vôo" entre troços efectuados sobre, e debaixo de água. A transição não lhe altera a velocidade nem a aparência. O piloto do avião que regista a sequência através da câmara FLIR, tem dificuldade em seguir o objecto durante o seu percurso subaquático, e, a dada altura acaba mesmo por o perder.
Esta capacidade de deslocação subaquática aparece também documentada, embora de forma muito mais breve, num vídeo divulgado pelo realizador Jeremy Corbel (especialmente activo na divulgação de material sobre este tema), e cuja validade foi também certificada pelo Pentágono, no qual um objecto voador não identificado desaparece sob as águas do oceano. A gravação é feita através dos equipamentos de recolha de imagem de um navio da marinha de guerra norte-americana.
Link nr 7
A frequência deste tipo de observação levou mesmo à criação de uma nova sigla alusiva a esta nova potencialidade. USO Unidentified Submergeable Objects.

– MARCADOR nr 4
Relevância do fenómeno 
Os avistamentos de UAP são experiências marcantes pelo tipo de manobras e desempenho aeronáutico que lhes estão associados, e, pelas conclusões que daí se devem obrigatoriamente retirar.
A caracterização deste tipo de fenómenos está associada à verificação de um ou mais items da lista conhecida como "five observables":
– Sustentação anti-gravitica com ausência de superfícies de controlo aerodinâmico do objecto (asas, flaps, cauda, ailerons etc).
Como é que se controlam as mudanças de direcção e as variações instantâneas de altitude sem este tipo de recursos?
– Aceleração instantânea com ausência de meios aparentes de propulsão (hélices, turbinas ou outras presentes nos veículos utilizados actualmente pela humanidade)
Como é que se operam as variações instantâneas de velocidade?
– Velocidade Hipersónica sem assinaturas visíveis ou audíveis (veículos com registo de velocidades superiores a 3700 milhas por hora podendo mesmo chegar às 9 ou 10.000 milhas por hora)
Como é que se transcende em tantas vezes a velocidade do som sem qualquer estrondo sónico na aceleração instantânea?
– Indetectabilidade (capacidade de passar despercebido em vários contextos de detecção radar)
– Operacionabilidade trans-meio (capacidade de deslocação através do espaço, da atmosfera e/ou em meios aquáticos sem operar alterações perceptíveis das suas características de vôo).
Adicionalmente, as assinaturas térmicas destes objectos não correspondem minimamente ao observável nos dispositivos de vôo actualmente conhecidos, nem ao expectável do comportamento de "máquinas" envolvidas em performances com este tipo de desempenho.
A ausência de emissão de calor verificável nas imagens de infravermelhos destes registos é outro mistério associado a estas tecnologias.
Estes dispositivos parecem não emitir gases de combustão. Não existem vestígios de plumas de exaustão.
Estas características transcendem a nossa compreensão das leis da física, e, indiciam a existência de parâmetros e variáveis que nos são totalmente desconhecidos.
O comportamento destes objectos denuncia inquestionavelmente a existência de uma operação inteligente dos mesmos. Há inquestionavelmente um conjunto de manobras cuja coerência, exactidão e eficácia excluem o acaso e a aleatoriedade. Esse facto levanta obviamente questões. Que tipo de inteligência está por detrás deste fenómeno, e com que objectivo o orquestra?
Essas inteligências operam estes dispositivos remotamente, ou, por outro lado, estes dispositivos são tripulados?
As tecnologias exibidas por estes objectos aparentam ter potencial para resolver alguns dos mais graves problemas actuais da humanidade.
A ausência de indícios de tecnologias de combustão, associada ao desempenho dinâmico observável nestes dispositivos, abre a possibilidade de recurso a tecnologias limpas e não poluentes, altamente poderosas. Deixa também em aberto a possibilidade de recurso a tecnologia nuclear. Em alguns casos é reportada a existência de uma assinatura radioactiva associada aos avistamentos.
A hipótese de este fenómeno ter origem em civilizações mais avançadas que as nossas, quer seja terrestre ou extraterrestre, constitui só por si, um manifesto de que é possível superar as etapas autodestrutivas da evolução civilizacional.
Muito teria a espécie humana a beneficiar com as lições aprendidas a partir da interacção com esta inteligência, quer seja também humana, ou não.
A perspectiva que encara o fenómeno como uma potencial ameaça também deve ser equacionada.
Até hoje, o número de relatos que referem a ocorrência de confrontos ou comportamentos ofensivos envolvendo UAPS é uma imensurável minoria, relegada para uma percentagem irrelevante de episódios, e, ainda assim com contornos que carecem de análise atenta.
Contudo, as características de alguns encontros, especialmente os que envolvem interacções a alta velocidade e reduzida distância implicam obviamente um nível de risco, à partida considerado alto.
Algumas das interacções descritas apresentam também uma assustadora relação interactiva destes dispositivos com os mais relevantes recursos bélicos das nossas sociedades.

– MARCADOR nr 5
Relação nuclear
No universo de casos fundamentados de forma credível, existe uma percentagem considerável, nos quais há descrição de interacções em contexto relacionado com energia nuclear direccionada para dispositivos bélicos.
Os incidentes "Gimble" e "Go fast" acontecem em interacção com esquadras de porta-aviões nucleares americanos.
Mas existem episódios em que o nível de interacção com tecnologia bélica nuclear assume contornos muito mais chocantes.

O caso do silo MALMSTROM.
Nos arredores da base aérea de Malmstrom, existia em 1967, um dos postos avançados do sistema de defesa nuclear dos Estados Unidos da América. O silo nuclear aí existente, estava equipado com mísseis do tipo "minute", e o seu domínio operativo estava dotado de autonomia para, perante ordem superior, espoletar a activação e disparo das ogivas aí armazenadas.
O antigo capitão da força aérea, Robert Salas, encontrava-se no comando de operações numa noite em que o caos se instala, após o avistamento e aproximação de um UAP, que se posiciona, a muito baixa altitude, muito próximo da entrada do perímetro das instalações. Após algumas interacções revestidas de grande tensão entre o OVNI e os militares presentes à superfície, o capitão Robert Salas constata a deflagração do alarme dos painéis de instrumentos para a gradual e sucessiva indisponibilidade operativa da totalidade dos vários mísseis.
Caso a tal ordem superior para lançamento, tivesse chegado nessa noite, os mísseis estariam indisponíveis para disparo. A rede nuclear norte americana tinha sido privada de alguns dos seus elementos constituintes por acção de um OVNI, através de uma acção impossível de contrariar pelos responsáveis operativos de Malmstrom.
A antiga União Soviética também viveu um episódio semelhante com um silo de ICBM então existente na Ucrânia.
Aí, na interacção com um OVNI, sucedeu o oposto. Os vários mísseis existentes no silo em causa viram ser iniciados os procedimentos de lançamento das várias ogivas, sem qualquer controlo por parte dos militares presentes.
O lançamento não chegou a ocorrer, mas tudo sucedeu de forma independente das vontades e acções dos referidos responsáveis pela infraestrutura.
Outros casos como o de "Northern tear cases", em 1975 nos EUA, são dignos de registo.

– MARCADOR nr 6
Relevância para as sociedades humanas actuais 
O facto de esta temática ser mantida no domínio do ridículo, e como tal, excluída dos principais fóruns de debate sério, e de partilha de ideias, potencia a criação de perigosos mal-entendidos.
Os recentes episódios de abate de objectos voadores cuja origem é desconhecida (na sequência do episódio do suposto balão meteorológico chinês), sobre os Estados Unidos da América, e Canadá, ilustram o potencial para geração de mal entendidos diplomáticos, com possibilidade para uma perigosa escalada militar internacional, precipitada por mal entendidos resultantes da omissão/não admissão de factos, e pela falta de clareza comunicativa inerente à relegação desta temática para o domínio dos não assuntos. Os Estados Unidos da América acusaram a China de estar na origem dos vários episódios. A China apenas admitiu estar ligada ao primeiro (o tal balão supostamente meteorológico).
É urgente definir padrões internacionais de interacção. Criar normas e protocolos. Definir linhas vermelhas no que diz respeito a procedimentos de abordagem.
Além da tão discutida hipótese extraterrestre, há outras que é preciso considerar. Interdimensionais. Transtemporais. A única coisa que nos separa de algumas destas realidades é a evolução tecnológica.
Algumas destas possibilidades têm já portas abertas pela ciência, através de teorizações elaboradas há décadas, algumas delas por mentes brilhantes. Não são apenas enredos de livros de ficção científica.
Acredito que o futuro próximo da existência humana na terra, terá que passar forçosamente por uma coexistência sem fronteiras, e, com governação global. As alterações climáticas forçarão migrações e em alguns casos provocarão mesmo o quase integral desaparecimento de alguns países. As populações afectadas precisarão de um lugar na terra. A humanidade vai ter que incorporar a noção de que o conceito de fronteira estará então relativizado, e que a sua concepção na forma estrita, é algo que fez parte do seu percurso evolutivo, mas, pertence já ao passado. Os destinos planetários terão que ser decididos por um fórum que tenha em conta os interesses de todos, e que opere orientado pela noção de que o planeta é um todo, pertença de todos.
Esta mudança seria claramente acelerada perante a confrontação da humanidade com a aceitação inquestionável de que não estamos sozinhos no universo.
Tal como o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Ronald Reagen, referiu no seu discurso na assembleia das nações unidas em 1987, acredito que as nossas diferenças e divergências seriam rapidamente ultrapassadas a partir do momento em que fôssemos confrontados com a realidade da existência de uma espécie evoluída e inteligente, de origem extra-planetária.
No que diz respeito ao espírito heterogéneo da nossa espécie, esse efeito aglutinador seria muito bem vindo.

– MARCADOR nr 7
Conclusão 
Após estes desenvolvimentos já não é possível negar a existência do fenómeno UAP.
A gravidade e contornos desta temática expõem ao ridículo quem, por sua vez, tenta ridicularizar este tema.
A partir daqui, já não é possível contornar a questão com um sorriso, e dizer uma piada sobre homenzinhos verdes. Este facto deixa muito contentes as pessoas que, desejam visceralmente ver esta questão abertamente debatida por quem está realmente habilitado a fazê-lo.
As implicações desta temática relativamente ao presente e ao futuro da humanidade, poderão ser vitais para a superação de alguns dos problemas que ameaçam a nossa espécie e o próprio planeta.
As implicações desta temática eventualmente relativas ao nosso passado, e até sobre à génese da nossa própria espécie são inimagináveis.
Os meios de informação credíveis têm um papel imensamente relevante no transporte desta discussão para a esfera pública, e condicionarão o rumo do debate, e as eventuais manipulações que do mesmo possam vir a ser feitas, por grupos de interesse com motivações eventualmente obscuras.
É então no papel de membro da parte da humanidade atenta às, e interessada nas implicações deste fenómeno que, enquanto leitor do público, me dirijo a si, David, na perspectiva de tentar despertá-lo para a relevância de uma temática que importa resgatar do ridículo, e à qual, é hoje imperioso conferir lugar nos fóruns de informação e discussão das questões relevantes para os destinos do planeta e da espécie.
Caso tenha chegado a estas linhas finais do meu email, manifesto-me profundamente grato pelo tempo dispensado a esta leitura.
Guardei o tópico mais sensível para o fim.
A hipótese de este fenómeno ter origem em espécies e civilizações não humanas, e de origem extraterrestre, é forçosamente uma das hipóteses a considerar.
No dia 26 de Julho de 2023 (anteontem), o congresso do Estados Unidos da América levou a cabo mais uma audição sobre este tema. Nessa sessão, a dada altura, foi ouvido um painel de três pessoas.
À mesma mesa encontravam-se os seguintes três depoentes:
– David Fravor – Um dos pilotos da marinha norte americana, que aos comandos do seu F18 protagonizou o episódio que referi no MARCADOR 1 deste email. David Fravor foi entrevistado pelo programa 60 minutos (link4 abaixo neste email).
– Ryan Graves – Um dos pilotos da marinha norte americana que, recentemente, têm assumido protagonismo relevante na divulgação de encontros com UAP, tendo inclusive criado um podcast (denominado MERGED), no qual entrevista outros actores desta realidade, envolvidos em "incidentes" credíveis e dignos de divulgação. Ryan Graves foi entrevistado pelo programa 60 minutos (link 8 abaixo neste email). 
– David Grusch – Ex-agente dos serviços secretos norte americanos, e detentor de um nível de credibilidade muito relevante. Trata-se do mais recente denunciante relevante desta temática.
Pois é precisamente David Grusch que afirma categoricamente que o governo dos Estados Unidos da América se encontra na posse de veículos (na integra e/ou em destroços), e, de restos biológicos dos seus pilotos, ambos de origem não humana.
O debate em torno deste tema, e as legítimas reivindicações dele emergentes, são urgentes. A relevância das implicações desta realidade é inquestionável. Mas para que este debate aconteça, é antes necessário o resgate deste tema da esfera do risível. No patamar a que esta discussão chegou, e com os indícios e evidências a ela associados, na actualidade, quem se expõe ao ridículo é quem tenta ridicularizar este tópico, e não quem o traz à tona, e o propõe à discussão.
Termino então solicitando, enquanto cidadão interessado e consciente das implicações e importância deste tema, e, enquanto leitor/assinante do jornal Público, que o vosso/nosso jornal dedique a atenção a este tema que o mesmo exige, e enverede pela adopção de uma postura de abertura de caminhos relacionados com o mesmo.

(…)

Subscrevo-me, enviando os meus melhores cumprimentos.
Rodrigo Saias

Lista de links

Link 1
Video Gimble

Link 2
Video Go fast

Link 3
Notícia do New York Times

Link 4
60 minutos Fravor e Dietrich

Link 5
trailer unidentified

Link 6
Aguadilla PORTO RICO

Link 7
Link para video da marinha que documenta a deslocação entre meios aéreo/aquático

Link 8
60 minutos Ryan Graves

Link 9
Fife Symington Alien News Hoax

Link 10
Former Arizona Governor Fife Symington on witnessing the Phoenix Lights 

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